Anastácio Alves "assumiu os factos vivenciados"
Avó e mãe de vítima prestaram declarações na sessão de hoje
Miguel Santos Pereira, advogado de Anastácio Alves afirma que os seu constituinte "assumiu os factos vivenciados".
Relevou, à saída da sessão de hoje, que foram também ouvidas a Avó e a mãe da alegada vítima.
A próxima audiência de julgamento está marcada para o dia 16 de Novembro.
O início do julgamento de Anastácio Alves, acusado de cinco crimes de abuso sexual contra um menor, decorreu esta manhã, à porta fechada, na secção criminal do Juízo Central do Funchal (Edifício 2000).
O ex-padre, que fixou residência no norte de Portugal, compareceu para este julgamento, acompanhado do seu advogado, Miguel Santos Pereira.
Logo no início da sessão a presidente do colectivo de juízas, Carla Meneses, 'convidou' os jornalistas e público presentes na abandonarem a sala de sessões.
Segundo a acusação do Ministério Público, Anastácio Alves terá abusado de um menor. Os crimes terão alegadamente sido cometidos entre 2015 e 2016, na casa da avó da vítima, quando o então padre, que estava colocado numa paróquia em Paris, se deslocava à Madeira em férias.
No decorrer da investigação, Anastácio Alves, que continuava vinculado à Diocese do Funchal, pediu para deixar de ser sacerdote.