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Eurodeputados adoptam terça-feira posição sobre reforço do orçamento da UE

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Foto AFP

O Parlamento Europeu (PE) debate e vota na terça-feira a sua posição sobre o próximo quadro financeiro plurianual (QFP 2024-2027) da União Europeia (UE), pedindo um reforço de dez mil milhões de euros.

Na sessão plenária de Estrasgurgo, em França, o PE vai votar uma proposta, de que é correlatora a eurodeputada Margarida Marques (PS), que quer um reforço das verbas para "as áreas ligadas aos desafios externos, especialmente a guerra russa contra a Ucrânia e as crescentes questões migratórias, a autonomia estratégica da UE e assegurar a capacidade de resposta da UE em situações de crise".

O reforço do OFP foi proposto pela Comissão Europeia em junho de 2023, devido à alteração das circunstâncias desde 2020, quando o orçamento plurianual foi negociado, no valor de a 2,018 biliões de euros a preços correntes.

Durante a reunião, que decorre entre segunda e quinta-feira, os eurodeputados vão ainda votar, também na terça-feira, a sua posição sobre um projeto de lei que visa reforçar a independência dos meios de comunicação social da UE e a proteção dos jornalistas.

Na quarta-feira, a sessão plenária discutirá o novo pacto europeu matéria de asilo e migração, bem como os desafios nos Estados-membros.

As negociações entre o PE e o Conselho da UE para concluir as negociações está pendente da aprovação, pelos 27, do regulamento de crise, a peça que falta aprovar para completar a reforma das regras comunitárias sobre as migrações.

Os eurodeputados, na terça-feira, vão questionar a Comissão Europeia sobre o anúncio da presidente Ursula von der Leyen de uma nova investigação sobre subvenções na China à produção de carros elétricos, anunciada este mês.

A abrir os trabalhos, o PE Os eurodeputados vão debater com a Comissão Europeia sobre como aumentar a ajudar as pessoas mais carenciadas, no contexto da crescente precariedade na Europa.

Num debate agendado para segunda-feira, os eurodeputados vão debater a subida docusto de vida - com a inflação alta e as taxas de juro a subir - e pedir mais medidas de apoio às organizações que fornecem ajuda e alimentos às pessoas mais carenciadas.