Arábia Saudita termina com limite de peregrinos para o 'hajj'
A Arábia Saudita decidiu não impor limites de participação no 'hajj', a peregrinação a Meca classificada como um dos cinco pilares do Islão, após três anos de restrições associadas à pandemia de covid-19, divulgou hoje o governo saudita.
"O número de peregrinos voltará ao que era antes da pandemia, sem limite de idade", referiu o ministro do 'hajj', Toufic al Rabiha, durante uma conferência de imprensa.
No ano passado, cerca de 900.000 fiéis, incluindo cerca de 780.000 estrangeiros que foram selecionados através de um sistema 'online', foram admitidos em Meca, o lugar mais sagrado do islamismo, no oeste do reino, desde que tivessem menos de 65 anos, estivessem vacinados e apresentassem um teste negativo à covid-19.
Em 2021, para limitar a propagação da covid-19, apenas 60.000 residentes da Arábia Saudita foram autorizados a fazer a grande peregrinação anual e apenas mil no ano anterior - em comparação com 2,5 milhões de muçulmanos de todo o mundo em 2019.
Seguindo os princípios do Corão, livro sagrado do Islão, peregrinos de todo o mundo viajam, todos os anos, para Meca para cinco dias intensos de adoração, marcados por vários rituais.
O 'hajj' segue a rota que o profeta Maomé percorreu há quase 1.400 anos e acredita-se que trace os passos dos profetas Ibrahim e Ismail, ou Abraão e Ismael, como são chamados na Bíblia cristã.