Comunidades Madeira

Sérgio Marques confronta República sobre “funcionamento caótico” dos Serviços Consulares

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"O 'funcionamento caótico' dos Serviços Consulares – que estão a falhar, em toda a linha, tanto no apoio quanto no acompanhamento às comunidades madeirenses espalhadas pelo mundo – levou o Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República a requerer uma audição ao Ministro dos Negócios Estrangeiros", avançou hoje o deputado Sérgio Marques, em comunicado de imprensa. A audição terá lugar amanhã, dia 10 de Janeiro.

Em causa, explica o deputado madeirense, está "uma resposta que não funciona e que é má, desde há muitos anos, mas que não tem merecido, por parte da tutela e, neste caso, do Governo da República, a devida atenção e intervenção".

“Temos Serviços com manifesta falta de pessoal, há atrasos de largos meses nas marcações que são necessárias para processos tão simples como é o caso da emissão de um passaporte ou de um cartão de cidadão e tudo isto somado resulta numa situação que é insustentável e que está a ser muito sentida pelas Comunidades Portuguesas em geral e, em particular, pelas nossas Comunidades Madeirenses”, frisou Sérgio Marques.

“Vamos confrontar o Ministro e o Secretário de Estado com esta situação, sabemos que estas matérias estão previstas no Programa do Governo, mas o que é certo é que não vemos quaisquer melhorias no que concerne ao funcionamento destes serviços públicos no estrangeiro, que são fundamentais e que existem para apoiar a nossa Diáspora”, reforçou.

Sérgio Marques considera ainda que este "mau funcionamento acaba por "ser coerente com o funcionamento dos serviços públicos em Portugal".

“Sabemos as disfuncionalidades do Serviço Nacional de Saúde, sabemos que há 60 mil alunos que, no início do ano escolar, não tinham professor atribuído, sabemos que na área da Justiça há Tribunais que até se confrontam com a falta de papel e, portanto, infelizmente, temos aqui um mau funcionamento generalizado dos serviços públicos que são prestados em Portugal e também no estrangeiro que têm, todavia, o mesmo denominador comum, ou seja, os mesmos responsáveis, sendo fundamental uma explicação”, rematou.