Batata doce certificada
Como agricultor e produtor de batata doce, venho por este meio felicitar a Secretaria Regional da Agricultura pelo trabalho que realizou em prol das sete variedades tradicionais de batata-doce produzidas na Madeira e no Porto Santo que contam agora com a certificação de Denominação de Origem Protegida.
Ninguém tem dúvidas da qualidade da nossa batata doce, do sabor único e característico que apresenta, pelo que me apraz registar o trabalho que foi desenvolvido ao abrigo dos regimes de qualidade da União Europeia, que irá permitir a valorização comercial deste produto no mercado.
Fiz parte do grupo de 50 agricultores de todos os concelhos da Região, que foi criado, com o apoio da Secretaria da Agricultura, para proceder à elaboração do necessário Caderno de especificações, e que contou com várias colaborações, entre as quais da Universidade da Madeira, bem como da Câmara de Provadores dos Produtos Agrícolas e Agroalimentares da Região Autónoma da Madeira.
O trabalho de equipa resultou e é preciso ressalvar o que foi feito, apesar de haver quem tente, de várias formas, afirmar que se assiste ao declínio da agricultura madeirense, à desvalorização do produto regional e à perda de rendimentos dos produtores.
São mentiras, atrás de mentiras, facilmente desmontadas como se comprova.
Hoje, todos os produtores de batata doce podem usufruir dos benefícios da certificação e podem ostentar nas embalagens a denominação de origem protegida, que distingue a batata doce da Madeira.
Nuno da Silva