PSD/M vai fazer pressão política para impedir redução de contingente da Madeira
"O PSD Madeira não aceita as alterações anunciadas pela Ministra do Ensino Superior para a redução do contingente da Região e vai usar de toda a pressão política para que a República não leve avante esta pretensão".
A garantia foi deixada, hoje, 7 de Janeiro, pelo deputado social-democrata e líder da JSD, Bruno Melim, após a reunião com o director do Gabinete do Ensino Superior, João Costa e Silva, numa iniciativa conjunto do Grupo Parlamentar e da estrutura partidária da juventude.
A concretizar-se esta medida, "em vez de 3,5% dos lugares disponíveis em cada curso, os estudantes da Madeira passam a ter apenas direito a 2%, o que representa uma redução de cerca de 50%", explica Bruno Melim em comunicado enviado às redacções.
O deputado salienta que "o Governo da República tem legitimidade para rever as condições em que se faz o acesso ao ensino superior", mas escolhe fazê-lo como "ataque àquele que é um direito constitucional também reconhecido, já há várias décadas, da continuidade territorial, nomeadamente a estudantes da Madeira e dos Açores, que não têm acesso a esses mesmos cursos nas suas regiões autónomas e são obrigados aos 18 anos a sair de casa”, vincou.
O que o Partido Socialista vem propor é "uma perseguição aos sonhos dos jovens madeirenses e àquelas que são as suas intenções de fazer a sua formação superior”, insiste Bruno Melim, vincando que o PSD "repudia" esta atitude política face a uma "conquista das autonomias”, que, para o PSD, “é inegociável”.
Nesse sentido, "o PSD Madeira vai exercer toda pressão política para manter as regras tal como estão", reforçou.