PPM preocupado com "aumento excessivo de mortes" na Madeira
"Três mil mortes num ano é muito preocupante, mas quando temos um governante que diz não se importar de como se morre na Madeira, mais preocupante ainda". Quem o diz é Paulo Brito, coordenador do PPM Madeira, que reage assim ao tema que faz manchete na edição impressa de hoje do DIÁRIO.
Mortalidade recorde
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O dirigente monárquico considera que "numa Região em que se diz querer fazer da saúde um ex-libris mundial, vamos no mau caminho" e deixa um apelo ao secretário regional da Saúde, Pedro Ramos.
"O PPM pede que sejam tomadas medidas urgentes para apurar em que circunstâncias ocorrem estes óbitos e melhorar no terreno as condições de saúde dos madeirenses, não basta fazer só uma conferência de imprensa a dizer que queremos ser os melhores, pois as doenças não se tratam com palavras mas sim com acções, com mais meios humanos, equipamentos nos centros de saúde e hospitais, cuidados de saúde primários, exames complementares quando os pacientes se dirigem às urgências de saúde pública, sem ter que recorrer logo de seguida a um hospital particular pagar centenas e euros do seu bolso", argumenta o coordenador do PPM Madeira, acrescentando que "nem todos os madeirenses podem pagar quantias avultadas no privado".