Sara Madruga da Costa critica postura “negligente” com que a República tem tratado a UMa
Diploma que tratava da majoração do financiamento às universidade das Regiões Autónomas foi 'chumbado' pela maioria PS
A deputada eleita pelo PSD/Madeira ao Parlamento Nacional lamenta que se tenha desperdiçado uma "oportunidade de corrigir a grave discriminação de que a Universidade da Madeira tem sido alvo no respeitante ao seu financiamento por parte do Estado."
"Mais uma vez, é de lamentar que o Governo da República e os deputados do PS tenham optado por adiar esta correcção, o que só demonstra a falta de respeito e de compromisso deste partido para com esta instituição”, considera Sara Madruga da Costa, que, a este propósito, critica a postura “negligente” com que o Executivo de António Costa tem tratado a UMa, "ignorando necessidades reais e colocando em causa o serviço que a mesma presta".
Não é aceitável que a Universidade da Madeira, depois de preterida pela sua congénere dos Açores, não tenha visto, nesta sexta-feira, a sua situação resolvida no respeitante à majoração do seu financiamento, apenas e só por exclusiva responsabilidade do PS, que votou isolado contra a proposta que defendemos e que reuniu o consenso de todos os restantes Partidos na Assembleia da República. Os madeirenses estão cansados desta falta de responsabilidade e da contradição que reina dentro do PS/M, que votam a favor na Madeira e depois contra, na Assembleia da República, apenas para fazer a vontade a António Costa. Sara Madruga da Costa
A sublinha "não só a falta de coerência do PS/M,nesta e noutras matérias, como, também, a sua falta de capacidade para influenciar ou sensibilizar o partido a nível nacional para questões que são do maior interesse para a população que os elegeu, sendo coniventes com injustiças e tratamentos discriminatórios entre a Universidade da Madeira e dos Açores que nós, PSD/M, repudiamos."
Sara Madruga da Costa garante que o PSD/M continuará a lutar pela Região, “colocando, sempre em primeiro lugar, a defesa dos interesses dos madeirenses e dos porto-santenses e, não, os interesses partidários”, vincando que o voto recorrente do PS contra a Madeira “já não passa despercebido a ninguém” e que os madeirenses, a seu tempo, “saberão dar a devida resposta a quem, em momentos decisivos como este, nunca os defendeu”.