Bento XVI, um Papa ultraconservador
As religiões tiverem um tempo com alguma serventia, para que o Homem não matasse mais o seu semelhante, pelo receio do complexo de culpa e sentimento de pecado, inculcados pelo catolicismo. Mas, mais ainda, pelo profundo medo de ir parar às chamas do inferno!
Tive uma iniciação católica, da qual abandonei aos 15 anos de idade. Fui altamente questionador e os padres não me respondiam... um deles queixou-se ao meu pai, beato, rotulando-me: «o Vítor é um maçador!» Nessa altura, o respeitinho tinha de ser submisso, caladinho e com seguidismo amorfo... nunca a religião me ajudou a ser um adolescente livre!
Morreu Bento XVI, um Papa ultraconservador, que em vida renunciou ao cargo. Foi incansável, na luta contra a IVG, contra a eutanásia, contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, contra o ordenamento das mulheres na celebração litúrgica e silenciando o seu papel subalterno, contra o casamento dos padres... e, por isto, também a origem da pedofilia, no seio da igreja. Negar a sexualidade, a maior pulsão do Homem, como ele negou é absolutamente, contra-natura! Por isto e, ainda mais, a igreja católica foi definhando, tendo perdido muitos, muitos fiéis já que a hierarquia nunca os acolheu, na sua orientação sexual, marginalizando-os. Fala muito em amor, mas na prática, nega às pessoas do mesmo sexo, que materializem o amor!
Não deixa saudade e depois de morto, ninguém fala destes aleijões papais... tendo tido enquanto mais novo, sendo alemão, ligações ao nazismo! - Revelou vária imprensa.
Vítor Colaço Santos