Turismo Madeira

Dormidas em alojamentos turísticos na Madeira cresceram 46,5% em Dezembro

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Os primeiros dados para o sector do alojamento turístico da Região, referentes a Dezembro do ano passado, dão conta da entrada de 124,6 mil hóspedes que geraram 663,1 mil dormidas, traduzindo variações homólogas de +56,0% e de +46,5%, respectivamente.

Os mesmo dados, divulgados hoje pela Direcção Regional de Estatística, indicam ainda que entre Janeiro e Dezembro de 2022, os valores acumulados dos hóspedes entrados (1,8 milhões) superam todos os máximos anuais anteriores, o mesmo sucedendo com as dormidas, que se aproximaram dos 9,6 milhões (+91,9% que o acumulado de 2021), atingindo quase o dobro das registadas no ano precedente (cerca de 5 milhões).

Numa nota da DRE, percebemos que para podermos comparar com os dados do INE temos de excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, em dezembro de 2022, apresentaram um aumento homólogo de 42,4%, ligeiramente inferior à verificada a nível nacional (+44,6%).

Olhando para os hóspedes, as  dormidas de residentes em Portugal cresceram 63,9% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 119,4 mil, enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 43,1%, situando-se em 543,7 mil. "Note-se que, face a dezembro de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +103,2% e de +25,9%, no caso das produzidas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em dezembro de 2022, com residência no País, totalizaram 34,5 mil e os com residência no estrangeiro 90,1 mil", explica.

No País, em dezembro de 2022, o mercado interno contribuiu com 1,4 milhões de dormidas, tendo aumentado 28,3%. Os mercados externos predominaram (peso de 61,6%) e totalizaram 2,3 milhões de dormidas (+57,1%).

O mercado do Reino Unido é o que mais regista dormidas (143,8 milhares), em Dezembro de 2022, seguindo-se a Alemanha (141,6 milhares) e França (28,4 mil).

Em dezembro de 2022, 12,1% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes.