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A política ao serviço dos cidadãos vai muito além de questionários

Menosprezando a inteligência dos Portugueses e numa tentativa desesperada de disfarçar a incompetência inaceitável que reina pelos lados do Governo Central, eis que se avança com uma medida “totalmente inovadora” que visa garantir aquilo que, à partida, deveria ser ponto de honra para qualquer cidadão que opte por abraçar a política como atividade: a sua credibilidade e confiança.

Eis que se avança com um questionário por preencher, como se assim – talvez apenas assim – finalmente se conseguisse evitar o descalabro que tem marcado a governação socialista nacional, ficando nas mãos de quem preenche o dito a verdade das coisas.

A medida avança, os socialistas batem palmas e, de repente, faz-se tábua rasa de tudo aquilo que aconteceu neste primeiro ano de mandato de governação com maioria absoluta, como se fruto da nossa imaginação se tratasse, neste País das Maravilhas em que tudo falta, nada acontece e nada se cumpre para bem da população.

Nada mais errado. Diria que até roça o caricato reduzir a política a tão pouco, sobretudo quando ela representa tanto, desde que assumida por princípio e com valores.

É certo que estar na política obriga a um exercício diariamente sujeito ao escrutínio popular, mas também todos os dias motivado por uma razão maior, que se prende, precisamente, com a satisfação daquela que é a vontade do nosso povo. Daquela que é a evolução que, transversalmente, desejamos.

Estar na política obriga a um compromisso de honra que não se compadece com estes tratamentos de estética nem com demagogias que nada acrescentam, incidindo, pelo contrário, no facto de sabermos, com seriedade, honestidade e responsabilidade, ouvir, refletir, decidir e trabalhar conjuntamente pelo bem comum.

Estar na política é resolver os problemas que se colocam no presente, antecipando e sabendo projetar o futuro. É saber estar próximo dos cidadãos, encontrando, junto de cada um deles, as melhores respostas a dar, tendo por base um plano muito claro de ação que, todavia, se ajusta em função da realidade, para fazer face aos desafios com que nos deparamos.

Estar na política é tudo isto e muito mais, mas é mais do que tudo, servir.

É saber fazer a diferença e ser parte da solução, sem nunca esquecer que temos uma missão muito clara a cumprir assim que assumimos os nossos papéis e sem nunca negligenciar a defesa das causas que nos servem de base e que garantem que os Partidos se renovem, revitalizem e prossigam o seu caminho.

É nesta base que temos vindo e que queremos continuar a trabalhar na Madeira que somos, dispensando questionários de valor próprio. A nossa realidade, todo o nosso trabalho e cada sucesso que juntos celebramos deve-se a um povo que nos merece o maior respeito, que nos motiva a ser sempre melhores, precisamente porque exige uma resposta todos os dias firme e atuante, que não desiluda ou desmotive.

É assim que o nosso PSD/Madeira tem vindo a trabalhar, dando voz à nossa população, estando sempre próximo e no terreno, cumprindo com aqueles que são os nossos compromissos e fazendo valer uma relação de confiança que resiste entre as partes porque respeitada nos seus valores mais essenciais, num trabalho que só tem sido possível de garantir graças a uma liderança forte e a uma militância que muito nos orgulha.

É assim que encaramos o futuro, confiantes na próxima vitória que queremos alcançar, sem nunca descurarmos aquela que tem sido, ao longo de todos estes anos, a nossa capacidade de sermos a voz do nosso povo e o instrumento que está ao seu serviço para continuar a construir uma terra que ainda tem muito mais para concretizar.

Conforme recentemente dizia Durão Barroso, aqui na Madeira, durante mais uma iniciativa do “Compromisso 2030”, se o nosso PSD/Madeira está no poder há mais de quatro décadas, isso se deve, em traços gerais, a três grandes razões: ou porque, de facto, serve os interesses do povo ou porque a oposição não serve ou porque se verificam as duas coisas.

Estando mais inclinado para a terceira hipótese, sigamos, pois, em frente, conscientes do trabalho que temos vindo a fazer, disponíveis e motivados para o projeto que temos em curso e preparados para o muito que temos a realizar em nome dos que confiam em nós e a favor do futuro desta terra em que sempre acreditamos.