Guterres lamenta morte de 34 civis em explosão de camião-cisterna na África do Sul
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, mostrou-se esta segunda-feira "profundamente triste" com a morte de 34 civis na explosão de um camião-cisterna numa cidade do norte da África do Sul.
O diplomata português também expressou as "condolências às famílias daqueles que perderam a vida como resultado da explosão e ao povo e ao governo da África do Sul", destaca a ONU um comunicado citado pela agência Europa Press.
"O secretário-geral deseja uma recuperação completa e rápida para os feridos e a rápida reconstrução da infraestrutura de saúde danificada", sublinha ainda a nota de imprensa.
O mais recente balanço de mortos, divulgado esta sexta-feira, indicava que 34 pessoas morreram na explosão de um camião-cisterna na província de Gauteng, onde ocorreu o incidente, segundo dados do Ministério da Saúde.
O camião explodiu na cidade de Boksburg (noroeste), nas proximidades do hospital Tambo Memorial.
Devido à explosão, cerca de trinta pacientes e treze funcionários sofreram queimaduras graves num primeiro momento.
Depois, o ministro da Saúde do Estado de Gauteng, Nomantu Nkomo-Ralehoko, confirmou que entre os mortos havia uma dezena de profissionais de saúde.
O acidente com o veículo, que transportava 60.000 litros de gás GPL, utilizado em fornos e fogões, e que provinha do sudeste do país, ocorreu no dia 24 de dezembro, em Boksburg, quando o camião-cisterna ficou preso debaixo de uma ponte e a fricção contra a parte superior do veículo ter causado um incêndio.
Enquanto os bombeiros tentavam extinguir o fogo, ocorreu uma violenta explosão, que também afetou edifícios vizinhos, incluindo o Hospital Memorial Tambo, a 100 metros de distância do camião.
O acidente "causou uma fuga e deu origem a uma grande explosão, que causou danos significativos" num perímetro de 500 metros, explicaram as autoridades.
Na semana passada, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que as autoridades iniciaram uma investigação do incidente e que o Governo está a tomar "todas as medidas necessárias para prestar auxílio às pessoas afetadas".