Saiba o que hoje é notícia
O Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) dá início hoje a uma greve na CP que vai durar o resto da semana, para reclamar melhores condições de trabalho e aumentos.
Num nota publicada no 'site' do SMAQ, a estrutura sindical explicou que a paralisação terá mais impacto entre "as 00:00 do dia 04 de janeiro de 2023 e as 24:00 do dia 05 de janeiro de 2023", quando os trabalhadores "das categorias representadas pelo SMAQ" se encontram "em greve à prestação de todo e qualquer trabalho".
Por outro lado, "entre as 00:00 do dia 03 de janeiro de 2023 [hoje] e as 24:00 do dia 08 de janeiro de 2023, os trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ encontram-se em greve à prestação de trabalho suplementar e trabalho em dia de descanso".
A CP - Comboios de Portugal prevê perturbações à circulação entre o final do dia de hoje e o início de 06 de janeiro, devido à greve.
Para os dias 04 e 05 de janeiro foram definidos serviços mínimos, que podem ser consultados no 'site' da empresa, para serviços Alfa Pendular e Intercidades; Regional, InterRegional e Internacional; Comboios Urbanos do Porto e de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa.
Hoje, também é notícia:
INTERNACIONAL
O 118.º Congresso dos Estados Unidos inicia hoje os trabalhos com uma nova relação de força entre democratas e republicanos nas duas câmaras que compõem o órgão e com a antevisão de obstáculos legislativos para o Presidente Joe Biden.
A nova composição da Câmara dos Representantes (câmara baixa) - agora de maioria republicana -, e do Senado (câmara alta) - de maioria democrata -, é o resultado das eleições intercalares que tiveram lugar em novembro passado.
Nas intercalares, os republicanos conquistaram 222 lugares na Câmara dos Representantes, mais nove do que os seus rivais políticos, enquanto os democratas mantiveram o controlo da câmara alta. Inicialmente, a conquista democrata contabilizou 51 assentos, mas a senadora Kyrsten Sinema, do Arizona, decidiu mudar, em dezembro, a sua afiliação partidária, passando de democrata para independente.
A nova composição estará em vigor até 03 de janeiro de 2025.
Segundo analistas ouvidos pela Lusa, a nova composição do Congresso dos Estados Unidos trará desafios legislativos difíceis ao Presidente Joe Biden (democrata), que entra nos últimos dois anos do seu mandato, mas também servirá de teste à unidade e à resiliência dos republicanos.
Um dos aspetos em destaque na nova composição do Congresso será a ausência de Nancy Pelosi. A veterana congressista democrata, que foi a primeira mulher a liderar a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, anunciou em meados de novembro que deixaria a liderança partidária para "uma nova geração".