MPT considera que Miguel Albuquerque desconhece as reais condições dos madeirenses
Através de um comunicado enviado à redacção, esta tarde, o MPT refere que o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, "desconhece as reais condições de vida da população", por isso deixa a informação de uma série de estatísticas divulgadas pela Direcção Regional de Estatística da Madeira.
57% da população regional “Sem capacidade para pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa, suportando a despesa de alojamento e viagem para todos os membros do agregado”. 48.7% da população regional “Sem capacidade para assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (sem recorrer a empréstimo)”. 14.3% da população regional “Sem possibilidade de encontro com amigos/familiares para uma bebida/refeição pelo menos uma vez por mês” MPT.
O partido acrescenta ainda que 9.8% da população regional não tem "possibilidade para gastar semanalmente uma pequena quantia de dinheiro consigo próprio"; 11% tem "atraso, motivado por dificuldades económicas, em algum dos pagamentos regulares relativos a rendas, prestações de crédito ou despesas correntes da residência principal, ou outras despesas não relacionadas com a residência principal" e que 5% da população aufere um "rendimento monetário líquido anual por adulto equivalente” inferior a 9.520 euros, onde a "nível nacional este valor é de 11.014 euros".
A economia não vai mudar da noite para o dia quando ainda por cima se continua a favorecer o lóbi do betão, pelo que as remunerações não vão aumentar significativamente. Em face do exposto, é preciso desonerar as famílias para que aumentem seus rendimentos disponíveis. MPT
A concluir, o partido considera que a desoneração das famílias regionais "deve ser implementada imediatamente: cantinas sociais, instalação de dormitórios, transportes públicos gratuitos e refeições gratuitas para estudantes, ao invés de serem feitos mais estudos e criadas comissões. Estudos e comissões só servem para apontar direções quando não se sabe o que fazer".