Utentes da Marina do Funchal insatisfeitos com condicionamento
Os utentes da marina do Funchal, nomeadamente as empresas marítimo-turísticas e donos de embarcações ali atracadas, estão insatisfeitos com a estrutura de protecção à obra que já está montada, dificultando de forma acentuada o acesso dos mesmos ao cais. O embarque e o desembarque de passageiros, muitos com mobilidade condicionada, pode estar em causa.
A avaliar pelas fotografias partilhadas com o DIÁRIO, a empresa que está a cargo da empreitada deixou cerca de metro e meio de espaço entre o cais e as pedras de protecção e a água, incluindo os postes de iluminação pelo meio.
É nessa zona que as pessoas terão de passar - e já estão a passar, uma vez que os tapumes começaram a ser colocados na terça-feira -, temendo quem denunciou esta situação que mais tarde ou mais cedo poderá acontecer um acidente.
Uma obra que irá durar quase dois anos (20 meses é a previsão de duração) e que dificultará a vida - e o negócio - da grande maioria dos utentes daquele espaço. Por isso, ao que o DIÁRIO apurou, os mesmos pedem que ao menos seja alargado o espaço de acesso às pessoas e não o estreito corredor.
Conforme o DIÁRIO noticiou, "a infra-estrutura existente será demolida para dar lugar a um novo edificado com espaços designados para restauração, comércio e serviços", representando "um investimento de 5 milhões de euros" a cargo da empresa Tecnovia Madeira.