Chega o dia que colapsa
Porque cada quem opina sobre aquilo que mais o preocupa. À hora em que este texto foi redigido, não sei se mais algum político deste país foi denunciado, suspeito, apontado, acusado por crime de corrupção, porque julgados serão poucos ou quase nenhum. Será este um motivo mais do que suficiente para a implosão do atual governo? À velocidade com que a cada hora que passa conhecem-se mais e mais casos da pior praga que assola este sistema; (A CORRUPÇÃO!), e torna-se duvidoso pensar que a justiça consiga efetuar o seu trabalho, pois uns servem de adiamento aos outros tal são a quantidade de casos apontados e por resolver. E pensar que há muita gente (sem coragem e por vezes no anonimato) preocupada em julgar outros políticos porque chamam nomes a criminosos que estiveram ou estão na alçada da justiça e por razões pouco esclarecedoras, mas que os próprios supostos criminosos foram coautores das leis que os ilibaram fazendo transparecer que afinal o crime de que são suspeito ou até foram acusado, não é mais que uma das tantas legalidades criadas por este sistema democrático que além de legalizar o roubo, institucionalizou a corrupção, condena quem defende a verdade, persegue os seus defensores, incrimina quem defende e luta pela dignidade e os valores da sociedade e acusa de anti-democráticos aqueles que de forma acérrima lutam por um Portugal com equidade e justiça. (Tirado do Pequeno livro negro da corrupção) editado em 2020 e escrito pelo que foi candidato à presidência da República Paulo de Morais; os casos de corrupção são reiterados e, infelizmente, banalizaram-se. Não faltam exemplos que todos se podem recordar: corrupção na Expo 98, no Euro 2004, na compra de submarinos alemães, no BPN, no BPP, nas Parcerias Público Privadas, no BES, no BANIF, caso Friport, nas máfias do sangue e nos empréstimos que a CGD concedeu sem as correspondentes garantias. Tudo feito às claras! A corrupção é um procedimento obscenamente caro: só escândalo do BPN valeu aos cofres do estado (e que nós pagamos com os nossos impostos) 7 Milhões de €uros. Nomes como Carlos Melancia; Paulo Portas; José Sócrates; Ricardo Salgado; João Rendeiro, Dias Loureiro; Torres Couto; Valentim Loureiro; Fernando Ruas; Basílio Horta; Jorge Coelho; Ferreira do Amaral e pare de contar. Será que este nomes lhes recordam alguma coisa? Os casos mais recentes parecem querer fazer esquecer estes além de que a própria (justiça) parece fazer questão de adiar até prescreverem todos eles. E não é que andamos nisto à quase meio século e este povo acha-se incapaz de por termo a esta calamidade institucional?
Afinal que raio de democracia é esta e para que serve? Será que é para que os D.D.T. continuem a usar a ignorância do povo para que com a sua ingenuidade eles continue a viverem às custas da miséria dos portugueses. Se não tivermos uma atitude contra estas vergonhosas movimentações e na hora de sermos chamados a votar continuarmos a permitir que gente sem escrúpulos ocupe o lugar que por dignidade deveria ser de gente séria, integra, honesta e com disponibilidade de servir a nação. Não queiramos em manter a ingenuidade tornando-nos cúmplices da nossa própria miséria e depois culpar os que por interesses pessoais continuam a eleger os mesmo que até aqui querem-nos fazer acreditar que só agora é que descobriram as verdadeiras soluções para este tsunami político e financeiro que eles criaram, e pensar que em boa parte com a cumplicidade dos que se recusam a votar.
A.J. Ferreira