Justiça obriga Paulo Cafôfo a declarar saldos das contas bancárias
Correio da Manhã volta a abordar investigação à gestão camarária do actual secretário de Estado
O Ministério Público junto do Tribunal Constitucional (TC) obrigou Paulo Cafôfo, antigo presidente da Câmara do Funchal e actual secretário de Estado das Comunidades, a declarar os saldos das contas bancárias. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã na edição deste domingo, 22 de Janeiro, que volta assim a abordar a investigação à gestão camarária de Cafôfo.
De acordo com o periódico nacional, o antigo presidente da CMF já comunicou ao TC as omissões existentes em três declarações de rendimentos que entregou como autarca, em 2017 e 2019, e foi agora notificado para preencher as omissões detectadas na declaração que entregou como governante, em 2022.
“Tudo será preenchido” e “não há aqui nada a esconder”, terá afirmado Paulo Cafôfo em declarações ao matutino.
Na sua edição do passado dia 16 de Janeiro, o Correio da Manhã noticiou que Paulo Cafôfo está a ser investigado pelo Ministério Público, enquanto ex-presidente da Câmara do Funchal, nomeadamente por eventual prática de crimes de corrupção, tráfico de influências, participação económica em negócio e abuso de poder.
O processo envolve também contratos públicos celebrados por autarquias madeirenses e empresas privadas.
Estas informações veiculadas pelo Correio da Manhã já haviam sido noticiadas pelo DIÁRIO, ao longo dos últimos anos.
Madeirenses souberam primeiro notícias sobre Cafôfo
Correio da Manhã volta a abordar investigação à gestão camarária do actual secretário de Estado
Entretanto, Cafôfo já disse que não vai deixar o cargo de secretário de Estado das Comunidades, na sequência das notícias que vieram a público nos últimos dias, com base numa denúncia anónima.