"Tenho toda a certeza que Patrícia Dantas será absolvida"
Miguel Albuquerque voltou a defender a inocência da deputada com assento da Assembleia da República
Numa altura em que o PSD-Madeira enfrenta um período mais conturbado com as críticas e, consequente, renúncia do deputado Sérgio Marques, Miguel Albuquerque garante que o partido não se encontra "mais fragilizado", nem mesmo com o processo que ainda decorre a Patrícia Dantas.
À margem da cerimónia da entrega das divisas a 16 novos polícias florestais, o líder do PSD-Madeira voltou a sair em defesa da deputada, que é arguida no megaprocesso AIMinho pelo crime de fraude na obtenção de subsídio.
Patrícia Dantas nega fraude mas deixa Governo “totalmente à vontade” para qualquer decisão
A directora regional da Economia, Patrícia Dantas, acusada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de um crime de fraude na obtenção de subsídio no âmbito do megaprocesso da Associação Industrial do Minho (AIMINHO), garantiu, esta tarde, que “não houve, jamais, nem neste nem em qualquer outro processo, qualquer fraude ou ilegalidades” mas deixa Miguel Albuquerque e Pedro Calado “totalmente à vontade para em qualquer momento tomarem as decisões que entenderem por convenientes e adequadas”.
""É um processo que já foi explicado, tudo dissecado, não tem nenhum problema. E ser arguida, não é estar condenada. Neste momento, o processo segue a sua tramitação normal", referiu, mostrando-se totalmente certo da absolvição a deputada com assento na Assembleia da República.
Sempre foi uma pessoa íntegra, honesta e tenho toda a certeza que ela será absolvida, porque não tem nenhum sentido, uma vez que ela não teve nenhum dolo ou conhecimento de intenção de praticar qualquer delito Miguel Albuquerque, presidente do PSD-Madeira
Quanto à recente instabilidade vivida pelo Governo da República e as suspeitas que agora recaem sobre o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, Miguel Albuquerque explicou que são ocorrências que "não vão trazer benefícios" para o PSD nas próximas eleições Regionais.
"As pessoas sabem fazer a distinção do que é esta ebulição no Governo e do que realmente são as políticas concretas. Portanto, o que se vota num Governo são nas suas políticas. Por isso, as pessoas vão ver é se o Governo cumpriu ou não cumpriu e se está governar bem ou a governar mal", frisou, acrescentando que estas notícias de "casos e casinhos" só vão aumentar com o aproximar da data eleitoral. "Realmente há casos graves, mas também há casos que muitas vezes também não passam de um conjunto de notícias ou de um diz que disse que vai surgindo", concluiu.
