Descarbonização das ilhas Europeias em foco na Região com o projecto INSULAE
Hotel The Vine acolhe a reunião do consórcio do projecto que visa fomentar a implementação de soluções inovadoras para a descarbonização
Encontra-se a decorrer, no hotel The Vine, a reunião do consórcio do projecto INSULAE, uma iniciativa que tem como principal objectivo fomentar a implementação de soluções inovadoras para a descarbonização de ilhas da União Europeia.
Esta iniciativa pretende desenvolver e demonstrar em três ‘ilhas-faróis’ (Madeira - Portugal; Unije - Croácia; Bornholm - Dinamarca) um conjunto de intervenções que incluem 7 casos de estudo replicáveis, em que os resultados irão validar uma Ferramenta de Planeamento de Investimento (IPT) que será demonstrado em 3 ‘ilhas seguidoras’ para o desenvolvimento de 4 Planos de Acção Associados.
Os sete casos de estudo incidem sobre sistemas híbridos de energias renováveis com armazenamento, controlo inteligente de água e energia, comunidades de energias interligadas através do 5G e de IoT, transição para redes DC, bioeconomias locais, transportes eléctricos e estabilização de microrredes eléctricas através de armazenamento de energia.
“É um projecto muito importante para a Madeira, porque somos umas das ilhas farol, onde estão a ser desenvolvidos pilotos demonstradores relativamente a tecnologias inovadoras que podem também vir a ser aplicadas em outras ilhas europeias. Por isso, o objectivo é desenvolver uma ferramenta de apoio à decisão e investimento, que nesta fase já está desenvolvida e encontra-se em vias de validação, que será depois aplicada em qualquer ilha europeia que quiser”, explicou Diogo Vasconcelos, gestor de projecto da Madeira do INSULAE.
Na sessão de abertura da reunião deste projecto que é co-financiado pela Comissão Europeia, através do Horizonte 2020, a directora regional de Economia e Transportes Terrestres, Isabel Rodrigues, em representação do Secretário Regional de Economia, destacou que a participação da Madeira nesta iniciativa vai de encontro com as linhas estratégicas de política energética da Região, que tem apostado cada vez mais na transição energética, através do investimento em produção de energias renováveis, recursos endógenos, etc.
“É importante manter este caminho que nos permita ser possível consolidar uma economia de baixo carbono”, concluiu.