“O PSD é um partido livre. Só está quem quer estar”
“Sempre que sentires umas pedras nas costas lembra-te da última pessoa que fizeste o bem”. Esta foi uma entre o conjunto de respostas que Miguel Albuquerque usou lembrando uma passagem bíblica para comentar a polémica em torno do deputado social-democrata, Sérgio Marques.
Ainda assim o governante tentou desvalorizar o impacto das declarações corrosivas do parlamentar numa entrevista ao Diário de Notícias de Lisboa (DN-Lisboa) publicada este domingo, a propósito do ano de eleições Regionais, à actuação do PSD-M, a figuras do partido e ainda a grupos económicos na Região.
O líder do PSD-M não quis ser taxativo na resposta quando a pergunta foi se o deputado deveria renunciar ao mandato por iniciativa própria: “O PSD é um partido livre. Só quem está no partido quem quer estar, mais nada”.
“Acha que não deve estar”, questionaram os jornalistas insistindo junto do presidente da comissão política dos social-democratas. A resposta foi peremptória: “Não faça ideia. Pergunte a ele”.
Antes, Albuquerque diz que não quer saber de “novelas” nem o este assunto é matéria de “confiança política” justamente por ser ano de eleições regionais.
“Cada um que assuma as suas responsabilidades. Eu assumo as minhas”, insistiu.
Palavras numa visita ao Centro das Artes com presença do presidente da Assembleia Legislativa mas onde a expectativa residia naquilo que Albuquerque iria dizer sobre o cabeça de lista pelo círculo da Madeira à Assembleia da República