Madeira com os maiores crescimentos de dormidas de residentes e de não residentes
De acordo com o INE, em Novembro de 2022, "todas as regiões apresentaram evoluções positivas do número de dormidas face ao mesmo mês de 2021", com o alojamento turístico na Madeira a apresentar as maiores evoluções, tanto nos turistas não residentes como nos residentes em Portugal, em relação ao período pré-pandemia (2019).
"A AM Lisboa concentrou 32,9% das dormidas, seguindo-se o Algarve e o Norte (17,5% em ambas). Face a Novembro de 2019, registaram-se decréscimos no Algarve (-5,4%), Centro (-2,3%) e Alentejo (-1,6%). Os maiores aumentos ocorreram na RA Madeira (+24,9%), RA Açores (+8,3%) e AM Lisboa (+5,0%)", refere.
"Nas dormidas de residentes, destacou-se a RA Madeira com um crescimento de 57,1% face a 2019. Os maiores decréscimos registaram-se no Alentejo (-5,8%) e no Centro (-5,6%). À exceção do Algarve (-6,9%), todas as restantes regiões registaram aumentos nas dormidas de não residentes, destacando-se a RA Madeira (+21,0%) e a RA Açores (+14,7%), face a 2019", salienta o Instituto Nacional de Estatística os dados divulgados hoje.
Em termos concretos e resumidamente, o alojamento turístico madeirense em Novembro de 2022 acumulou 635,1 mil dormidas, +21,7% face a Novembro de 2021, totalizando quase 7,8 milhões de dormidas desde Janeiro, +94,4% face ao mesmo período de 2021, destas dormidas no ano, mais de 1,4 milhões foram de turistas residentes no país e mais de 6,3 milhões foram de turistas residentes no estrangeiro.
A Madeira também liderou as taxas líquidas de ocupação-cama em Novembro, que ascenderam a 57,1%, seguida da AM Lisboa (49,1%), "onde se verificaram também os maiores acréscimos neste indicador (+4,8 p.p. e +6,4 p.p., respetivamente). Em relação a 2019, apenas se verificaram crescimentos na RA Madeira (+8,4 p.p.) e na RA Açores (+2,1 p.p.)", refere o INE.
Já quanto aos proveitos totais, ascenderam em Novembro a 36,3 milhões de euros (+25,6%), dos quais 25 milhões foram de proveitos de aposento (+30,8%). No total do ano passado, faltando apenas Dezembro, os 11 meses de 2022 registaram 488,8 milhões de euros de proveitos, superando em 104,9% os do ano anterior, sendo certo que grande parte, 339,7 milhões foram proveitos de aposento, que também cresceu exponencialmente (+110,4%), situando-se entre os maiores aumentos do país.