PCP solidário com reivindicações dos funcionários judiciais
O PCP através do deputado Ricardo Lume entregou hoje na Assembleia Legislativa Regional um Voto de solidariedade com os Funcionários Judiciais e as suas justas reivindicações.
“Os Funcionários Judiciais em todo o País, mas em particular na Região, lutam pela dignificação da carreira e pela contratação de mais meios humanos. Nos últimos anos foram drasticamente reduzidos os quadros de Oficiais de Justiça com particular incidência nos lugares de chefia, Secretaria, Escrivães e Técnicos Principais, diminuindo assim as perspetivas de progressão de carreira”, explicam, em nota de imprensa enviada às redacções.
O congelamento das promoções e progressões, as alterações às regras de aposentação e ainda a deficiente ou inexistente formação são também preocupações daqueles trabalhadores, cujas funções e desempenho são fundamentais para garantir o normal funcionamento dos Tribunais e o exercício da Justiça, refere ainda o PCP, acrescentando que para dar expressão a estas preocupações e às justas reivindicações deste sector profissional o Sindicato dos Funcionários Judiciais iniciou no dia 10 de Janeiro, uma greve por tempo indeterminado para o período entre as 13h30 e as 24h00, até que o Governo da República satisfaça as reivindicações.
Em as reivindicações destes profissionais estão, entre outras, a inclusão no vencimento do suplemento de recuperação processual, com efeitos a 1 de janeiro de 2021, ou seja, o pagamento do valor mensal nas 14 prestações anuais; a abertura de procedimento para promoção e acesso a todas as categorias cujos lugares se encontrem vagos: Escrivão e Técnico de Justiça Adjunto, Escrivão de Direito, Técnico de Justiça Principal e Secretário de Justiça; e a abertura de ingresso para a carreira de Oficial de Justiça.
O PCP solidariza-se com os Funcionários Judiciais e as suas justas reivindicações e “vai continuar a intervir na Assembleia Regional e na Assembleia da República para garantir a dignificação da carreira destes profissionais e pela contratação de mais meios humanos de forma a assegurar o normal funcionamento dos Tribunais e no garantir o acesso do cidadão à justiça”.