Observações sobre a sociedade

No DN de 4 de janeiro de 2023, em OPINIÃO, página 22, com o título: “Carta aos madei-

renses e porto-santenses”, do Dr. Paulo Cafôfo; tendo-me chamado à atenção o seguinte: “Mas mais do que tudo e para além das questões partidárias e de amizade, o que mais desejo é que tantos de vocês que se fartam de trabalhar, que dão tanto de si e chegam ao fim do mês com nada ou com tão pouco, possam viver um pouco melhor”.

Eu, José Fagundes, constato a triste realidade, visto a classe média ter desaparecido. Havendo, presentemente, os milionários; os ricos; os pobres e os miseráveis!

Muita juventude da classe média, quer rapazes, quer raparigas, licenciaram-se; mas já não voltaram à Ilha da Madeira, sua terra natal, constituindo a sua família fora da Ilha da

Ilha e do País.

Na mesma página, “O Inverno demográfico” do Consultor de Marketing e Comunicação,

Senhor Luís Sena-Lino, dá informação mais detalhada sobre a baixa natalidade e o aumento da população envelhecida.

Eu digo que não é com baixos vencimentos e pobres ordenados que vai estimular os jovens a constituírem a sua família com filhos; isto, porque têm consciência da sua responsabilidade de pais.

No dia 5, página 6, em POLÍTICA, com o título: “PS acusa governo de estar a correr com os madeirenses”; artigo do jornalista, Ricardo Duarte Freitas, ponde em destaque na foto: “Sérgio Gonçalves considera que a perda de 17 mil residentes na última década é “extremamente importante”.

Estando na última coluna: “Bloco fala em perda de geração qualificada”, confirmado pela

coordenadora regional do BE, Sra. Dina Letra; “os 17 mil madeirenses que a Região de jovens com muitas habilitações e formação superior ou altamente qualificados”.

Na revista trimestral, da Liga dos Combatentes de dezembro de 2022, em editorial, com o título: “Uma tristeza profunda que nem o Natal mitiga”; do Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues.

No último parágrafo da página 5 diz: “É essa situação geral de tratamento indigente e incompreensível quanto à alteração e diferenciação do mesmo, para que mais uma vez se alerta, Nem apoio à saúde, nem apoio do HFAR tem sido possível, embora as Forças Armadas e o Ministério da Defesa Nacional, tudo tivessem diligenciado para que isso acontecesse...

No fim da página 6, termina: “Mais um motivo para exteriorizar a nossa tristeza. O nosso lema continua porém muito ativo. Honrar os mortos e lutar pela dignidade dos vivos.

Para todos, um Santo Natal !”. Joaquim Chito Rodrigues.

O Senhor Joaquim Chito Rodrigues, Tenente-General é Presidente da Liga dos Comba- tentes, que muito tem trabalhado para dignificar os militares que combateram nas guerras, mas que os governantes não têm apoiado nas necessidades básicas!

José Fagundes