Estónia expulsa 21 diplomatas e outros funcionários da embaixada russa
A Estónia anunciou hoje a expulsão de 21 diplomatas russos e outros funcionários da embaixada russa para "alcançar a paridade" no número de funcionários diplomáticos dos dois países em Tallin e Moscovo, respetivamente.
"Não há justificação para o tamanho atual da embaixada russa", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Urmas Reinsalu, em comunicado.
Os diplomatas e funcionários expulsos terão de deixar a Estónia até ao final deste mês e, com isso, o número de postos nas embaixadas da Rússia e da Estónia será agora igual, adiantou o ministério.
A representação diplomática da Rússia em Tallin será reduzida a oito diplomatas e 15 funcionários administrativos, técnicos e auxiliares.
Em abril passado, a Rússia ordenou o encerramento dos consulados da Estónia em São Petersburgo e Pskov e declarou as pessoas que ocupavam estes lugares 'persona non grata', ou seja que tinham de deixar o país.
Moscovo tomou esta decisão na altura em que os três países bálticos - Estónia, Letónia e Lituânia - expulsaram diplomatas russos após a invasão da Ucrânia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia, e que ainda perdura, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com apoio militar, financeiro e humanitário à Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções políticas e económicas sem precedentes.