Juventude Chega-Madeira preocupada com redução do contingente de acesso ao ensino superior
Num comunicado enviado à comunicação social esta tarde, a Juventude Chega-Madeira admite estar "receosa" com a anunciada redução do contingente da Região Autónoma da Madeira no acesso ao ensino superior, pois pode "ser mais um entrave para que os jovens madeirenses prossigam os seus estudos".
A redução do contingente Madeira no acesso ao ensino superior, aliada à insularidade e a uma oferta formativa bastante limitada, por parte da Universidade da Madeira, vai agravar claramente o acesso dos jovens madeirenses ao ensino superior nas universidades do território continental Juventude Chega-Madeira.
Para o partido, o contingente de acesso ao ensino superior "não é uma medida discriminatória para beneficiar uns em detrimento de outros, mas sim uma medida que visa colmatar a limitação geográfica existente entre a Madeira e o continente. Logo, a perda de quase 50% destas vagas tem um significado muito relevante no contexto regional".
Trata-se de “uma medida que demonstra a prepotência absoluta com que o Partido Socialista tem vindo a governar o país, sem consultar nada, nem ninguém, numa matéria de interesse significativo para os jovens madeirenses”, refere o coordenador da Juventude Chega-Madeira, Márcio Leandro Santos.
É de realçar que no Orçamento de Estado para 2023 não está previsto um reforço das verbas para a Universidade da Madeira, uma decisão que a Juventude Chega acredita demonstrar “discrepância de valores". "Mais parece uma birra partidária que acaba por prejudicar sempre os madeirenses", reforça Márcio Santos.
Assim, o Chega-Madeira fez chegar, por intermédio do seu presidente, Miguel Castro, ao líder do grupo parlamentar do Chega, Pedro Pinto, a sua "insatisfação" com esta situação, deixando um recado para o PS nacional: "Nas próximas eleições os madeirenses hão de lembrar-se da forma que o Partido Socialista os tem tratado”.