O fogo na Quinta Olavo
Relativamente ao fogo na Quinta Olavo e na sequência da carta do leitor publicada no dia 05/01/2023, os moradores do Beco da Penha de França vêm por este meio manifestar a sua profunda indignação com a falta de consideração por todos os moradores desta zona, bem como questionar a decisão tomada para a instalação do referido posto.
Como é possível colocar um posto de fogo a poucos metros de uma zona residencial sem acautelar a segurança dos moradores através da vedação da área de circulação a jusante do posto? Sendo possível circular na área enquanto o fogo de artifício rebentava.
Como é possível colocar o posto de fogo em cima de um muro que apresenta várias fendas de grande dimensão e zonas abauladas que indiciam o perigo de queda?
Como é possível que a fiscalização tenha considerado aquela área específica segura, quando toda a área envolvente é mato seco? O resultado foi um incêndio que deflagrou no local e que felizmente não tomou grandes proporções. Não só a área envolvente é mato seco, mas também a encosta dos Viveiros, sob a qual caía fogo de artifício, é um sítio de muita vegetação seca.
Como é possível os moradores não serem informados da colocação do posto?
Muitos de nós fomos surpreendidos com o fogo a cair sobre as casas e o barulho ensurdecedor que se fazia ouvir e as vibrações que se faziam sentir.
Por último e porque importa atribuir responsabilidades, caso a estabilidade do muro tenha sido comprometida, bem como das casas circundantes, irá o Governo Regional assumir as suas responsabilidades ou irá assobiar para o lado e repetir a brincadeira para o ano?
Moradores do Beco da Penha de França