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Professores lançam apelo à convergência entre sindicatos para reforçar protestos

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Um grupo de professores lançou hoje um abaixo-assinado em que apela à convergência entre os vários sindicatos que representam os docentes com o objetivo de reforçar a contestação, incluindo nas duas manifestações agendadas.

Sob o mote "Unidos somos imparáveis. A força dos professores e educadores é a sua união", os primeiros 63 subscritores argumentam que "as reivindicações apresentadas pelas estruturas sindicais convergem e estão na linha do sentir da classe docente", pelo que "é o momento de convergir na luta".

O abaixo-assinado surge numa altura em que decorrem e estão previstas várias ações de protesto, convocadas por sindicatos diferentes.

De um lado, o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), que iniciou em 09 de dezembro uma greve por tempo indeterminado, que deverá prolongar-se, pelo menos, até ao final do mês, e organiza uma marcha em Lisboa no sábado. Do outro lado, oito estruturas que têm promovido um conjunto de protestos, entre as quais a Federação Nacional de Professores (Fenprof) incluindo uma greve por distritos a partir de segunda-feira e uma manifestação nacional no dia 11 de fevereiro.

"Apelamos a que todos os sindicatos se associem nas formas de luta, incluindo as manifestações de 14 de janeiro e 11 de fevereiro, e a partir daí na organização de ações ainda mais fortes", refere o texto.

Entre os primeiros subscritores, contam-se professores associados dos diferentes sindicatos que integram a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), do STOP, mas também professores não sindicalizados.

Os docentes defendem também uma "plataforma comum e um diálogo centrado na agenda" que os mobiliza e que inclua "todas organizações sindicais sem exceção".

Da parte das organizações sindicais, o STOP divulgou no sábado um convite enviado à CGTP e à UGT para a participação na marcha que se vai realizar no dia 14, em Lisboa, entre o Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço, enquanto o secretário-geral da Fenprof já afirmou, por diversas vezes, que, apesar não concordar com algumas formas de luta, elogia a mobilização que os professores têm demonstrado.

A Lusa questionou se a Fenprof tenciona associar-se à manifestação organizada pelo STOP, ou convidar o sindicato para se juntar ao protesto marcado para 11 de fevereiro, convocado pela federação e outras sete estruturas sindicais. Até ao momento, não obteve resposta.