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UE lembra reinado de "construção da paz e da reconciliação"

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Foto AFP

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, elogiou o "contributo único" da rainha Isabel II "para a construção da paz e da reconciliação", sublinhando que a monarca "supervisionou os principais eventos dos séculos XX e XXI".

"O notável reinado da rainha Elizabeth Il supervisionou os principais eventos dos séculos XX e XXI. A UE presta homenagem ao seu contributo único para a construção da paz e da reconciliação", sublinhou Borrell, em reação à morte de Isabel II, hoje, aos 96 anos.

O Alto-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança endereçou também, na mesma publicação na rede social Twitter, os sentimentos à família e ao povo do Reino Unido.

A rainha Isabel II morreu hoje aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia, foi anunciado através da rede social Twitter da família real.

"A rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. O Rei e a Rainha Consorte permanecerão em Balmoral esta noite e voltarão a Londres amanhã [sexta-feira]", acrescenta a mensagem, numa referência a Carlos e Camila.

A notícia foi conhecida após membros próximos da família real terem viajado hoje subitamente para Balmoral para estar com a rainha após um comunicado dando conta da preocupação dos médicos com o estado de saúde da monarca de 96 anos.

"Após uma nova avaliação esta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que continuasse sob supervisão médica", anunciou um comunicado oficial às 12:34, que acrescentou que a rainha estava "confortável".

Desde então não tinham sido emitidas mais atualizações.

Além dos quatro filhos - príncipes Carlos, Ana, André e Eduardo -, também se encontram em Balmoral o neto, príncipe William.

O irmão Harry, por coincidência de visita ao Reino Unido dos Estados Unidos, onde reside com a família, também estará a caminho.

Os sinais do declínio da saúde tinham sido evidentes, desde o uso regular de bengala ou de um carro de golfe numa visita ao festival de jardinagem Chelsea Flower Show em maio ao pedido ao filho Carlos e neto William para conduzirem em nome dela a abertura oficial do Parlamento em maio.

A rainha voltou a aparecer publicamente no início de junho, durante as celebrações do Jubileu de Diamante, e no final do mesmo mês, quando tomou parte na Cerimónia das Chaves no Palácio de Holyroodhouse, em Edimburgo, quando iniciou as tradicionais férias de verão na Escócia.

No início desta semana, o Palácio de Buckingham invocou "problemas de mobilidade" para determinar que as audiências na terça-feira com o primeiro ministro cessante Boris Johnson e a sucessora, Liz Truss, tivessem lugar em Balmoral, a cerca de 800 quilómetros.