“O folclore deixamos para outros”, foi a resposta de Jorge Carvalho, secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, à iniciativa de luta do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) realizada esta manhã em frente à Secretaria de Educação, denominada ‘Aviso de Alerta Amarelo’, carreira docente.

Confrontado com as críticas do SPM, Jorge Carvalho, de visita à ‘Escola do Carmo’, optou por destacar o corpo docente “estabilizado” que diz existir na Região, mas não só. Lembrou que a Madeira foi “a primeira região do país a iniciar a recuperação do tempo de serviço, temos concursos de fixação dos professores em termos de Quadro de Zona Pedagógica”, concursos estes que são quadrienais e voltou a ser realizado este ano, já que o anterior havia sido feito em 2018.

Argumentos para vincar que “é demonstrativo da estabilidade dos professores nas suas escolas”, onde também sublinha a “redução efectiva na carga horária de acordo com a idade dos professores”, ou seja, “um conjunto de circunstâncias que nos dão garantia efectiva de que todo o corpo docente está empenhado e envolvido na preparação das nossas crianças e jovens e mantermos um sistema de ensino com qualidade”, sublinhou.

Na resposta indirecta dada lembrou ainda que dos cerca de 6 mil professores que integram o corpo docente na Região “temos já 1200 professores com formação no digital” e que acompanham a transição digital em curso nas escolas da Madeira, o que “é demonstrativo também do empenho e da vitalidade” do sistema.

O resto, referindo-se aos reparos e críticas do SPM, classifica de folclore.