Sobe para 21 o número de mortos em sismo no Sudoeste da China
O número de vítimas mortais devido ao forte sismo que hoje atingiu a província de Sichuan, no sudoeste da China, subiu para 21, segundo um novo balanço avançado pela imprensa estatal do país asiático.
O terramoto de 6,8 graus de magnitude na escala de Richter sacudiu a vila de Luding às 12:52 (hora local, 05:52 em Lisboa), informou a agência noticiosa oficial Xinhua.
O anterior balanço dava conta de sete vítimas mortais.
A província de Sichuan, que faz fronteira com o planalto tibetano, onde as placas tectónicas se encontram, é regularmente atingida por terramotos.
Dois sismos registados em junho passado causaram pelo menos quatro mortos.
Em relação ao abalo hoje registado, as autoridades locais confirmaram, até ao momento, 21 vítimas mortais, bem como relataram deslizamentos de terra, danos a residências e interrupções no fornecimento energético.
Um deslizamento de terra bloqueou uma estrada rural, deixando-a repleta de pedras, informou o Ministério de Gestão de Emergências.
O sismo foi sentido a 200 quilómetros de distância na capital da província, Chengdu, onde a maioria dos seus 21 milhões de habitantes estão confinados em casa, visando travar um surto de covid-19.
O terramoto mais mortal da China nos últimos anos, de magnitude 7,9, ocorreu em 2008, e matou quase 90.000 pessoas, em Sichuan.
O abalo sísmico devastou cidades, escolas e comunidades rurais fora da capital provincial de Chengdu, levando a um esforço de reconstrução com materiais mais resistentes.
O epicentro do terramoto mais recente está numa área montanhosa a cerca de 200 quilómetros a sudoeste de Chengdu.