MPT defende que estudos contratados pelo GR devem estar publicados na página institucional
Numa nota enviada à comunicação social, o MPT defende que os estudos contratados pelo Governo Regional (GR) devem estar publicados na página institucional.
Segundo o partido, foram procurados no site institucional alguns estudos, mas não foram encontrados "nenhum".
O MPT procurou no sítio do Governo Regional pelos seguintes estudos: “estudo de caracterização e diagnóstico da paisagem da RAM”, “Plano Estratégico para o Centro de Multiplicação de Variedades Tradicionais de Santana”, “Avaliação Técnica e Económica para Implementação de Um Sistema de Gestão de Biorresíduos na Região Autónoma da Madeira”, “trabalho de pesquisa e benchmarking que permita obter um estudo de identificação e análise das práticas fiscais e aduaneiras existentes na Madeira e nos seus principais concorrentes, a sua influência na definição de políticas de exportação comercial e Investimento Directo Estrangeiro, bem como a apresentação de novas propostas para a definição de soluções de aperfeiçoamento do sistema fiscal e aduaneiro da Região, “elaboração de um estudo que tem por objectivo a definição de um sistema de capacitação do tecido empresaria regional para a transição digital, de acordo com os objetivos definidos no atual quadro de desenvolvimento comunitário”, “Estudo de Minimização do Risco Hidrológico na Ribeira dos Socorridos”, e "AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE REALIZAÇÃO DE TRABALHO DE CAMPO E ANÁLISE DE RESULTADOS DE ENTREVISTAS E FOCUS GROUP PARA A AVALIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL, CULTURAL E ECONÓMICA DOS MUNICÍPIOS DA RAM”. MPT.
O MPT salienta que este último estudo foi da responsabilidade da antiga vice-Presidência do GR, liderada por Pedro Calado. "Quem a ele teve acesso sabe as aspirações da população regional, pelo que sabe o que tem que prometer em eleições para obter votos. Também é verdade que o MPT procurou fazer igual mas utilizou os seus próprios recursos".
"O MPT também censura a pouca organização do sítio institucional do Governo Regional", critica o partido, acrescentando que a "pouca organização dificulta a pesquisa de documentos e planos que deviam ser públicos".