Forças de bloqueio
Burocratas e seus cúmplices complicam a vida a quem precisa de viajar de avião
As forças de bloqueio à mobilidade aérea de quem vive nas ilhas, ou dos emigrantes e turistas que querem visitá-las, é lamentável.
Governos, companhias e outros lobbies mais ou menos encapotados têm que assumir, de uma vez por todas, que devem pautar as suas actuações em função do interesse público. Deixem-se pois de caprichos pessoais e ajustes de contas de cariz político.
O que se passou com os entraves colocados à euroAtlantic na voo directo Funchal-Caracas, finalmente autorizado; a demora na conclusão do concurso público para os voos Madeira-Porto Santo, que obriga agora prorrogação da concessão pelo tempo necessário até que o concurso esteja concluído, garantindo-se assim que rapidamente seja reposta a normalidade, evitando que as viagens deixem de ser efectuadas, pois a Binter já cancelou reservas a partir de 24.10; os preços pornográficos praticados pela TAP e seus concorrentes para quem quer viajar em qualquer altura do ano; e as complicações com os reembolso nas viagens efectuadas na Ryanair são exemplos de desleixo e de gozo com o humilde contribuinte ou paciente viajante.
Não fora alguns facilitadores com sentido de Estado e o altruísmo de quem procura soluções para os problemas gerados por inércia e incompetência, gente que não teme em fazer frente a burocratas que só sabem empatar a vida das pessoas, ficaríamos isolados e em fúria. Até quando vai durar esta displicência?