Madeira

Quintuplicaram os lugares de estacionamento no Areeiro

Dos 60 lugares autorizados, a lotação passou para cerca de 285 espaços

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Susana Prada deslocou-se hoje ao Pico do Areeiro, onde visitou os trabalhos que levaram à criação de uma nova área de estacionamento com capacidade para 200 viaturas.

Ocasião aproveitada pela secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas para também visitar o acesso pedestre criado (800 metros) entre o novo parque de estacionamento e o Pico do Areeiro.

“O governo está sempre atento às condições de visitação dos espaços mais procurados na natureza”, começou por assegurar, e desta forma justificar a intervenção feita no sentido de disciplinar o trânsito e “melhorar as condições” de acessibilidade ao Pico do Areeiro.

Lembrou que antes desta intervenção recente “eram 60 lugares de estacionamento para viaturas ligeiras”, todos na rampa de acesso ao topo, e que agora, face à reorganização implementada, “temos 285 lugares”, ou seja, “aumentamos cinco vezes o estacionamento”. Sublinhou.

Destes, cerca de 15 lugares são “zona de estacionamento exclusiva para os profissionais de turismo (autocarros, carrinhas, táxis”, criada no troço de acesso à Estação Radar, que por ser rotunda no final, facilita a inversão de marcha aos pesados. Todos estes estacionamento no topo estão limitados a 1 hora.

Susana Prada destacou ainda a nova sinalização implementada na parte final da ER.

“Disciplinamos o estacionamento na estrada”, que “passou a ser marcada com linhas amarelos nos locais mais estreitos (curvas)” e complementado com “sinalética de proibição” reforçada com sinalização de reboque. Considera a medida importante para garantir trânsito mais fluido, uma vez que “quem estacionar sobre linha amarela corre o risco de ser rebocado”.

O problema é a alegada contradição que esta sinalização (horizontal e vertical) coloca, porque ao proibir o estacionamento nas linhas amarelas, subentende-se que o estacionamento é autorizado onde deixa de haver as marcas no pavimento e respectiva sinalização vertical. Facto que Susana Prada relegou para o director de Estradas justificar. Ficou assente que a disposição em causa poderá vir a ser alterada, caso se justifique.