Madeira

"Foi o pior Festival Colombo"

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“Este foi o pior Festival Colombo de que há memória. Repito: este foi o pior Festival Colombo de que há memória”. É desta forma que o vereador eleito à Câmara Municipal do Porto Santo e líder do Uma Nova Esperança (UNE) classifica o evento criticando o nível “sem chama, sem brilho, sem nada. Nem nos tempos de pandemia o Festival foi tão fraco”, insiste no reparo, mostrando a sua incredulidade pelo facto ter sido rubricado um contrato-programa com a Casa do Povo no valor de "175 mil euros".

Apesar do entusiasmo em torno das barracas, o autarca considera que ainda assim a organização “não conseguiu disfarçar as limitações da XXIIIª edição do Festival”, não podendo deixar de referir que a música em nada se adequava à época medieval. “Música rock?”, questiona surpreendido com a sonoridade escolhida.

Desde a “falta de rigor” ou à “exuberância na recriação histórica” passando ao “diminuto número de figurantes”, ou à “decoração sofrível dos espaços”, ao “divórcio com a comunidade porto-santense”, nomeadamente à “não participação da Escola, dos seus professores, dos seus alunos e funcionários,, tudo isto deu o resultado que todos testemunharam”, expressa numa nota enviada à redacção.

“Este foi o pior Festival Colombo de que há memória. Repito: este foi o pior Festival Colombo de que há memória (...) sem chama, sem brilho, sem nada. Nem nos tempos de pandemia o Festival foi tão fraco” Luís Bettencourt, vereador eleito à Câmara Municipal do Porto Santo

“Num ano em que aparentemente a Secretaria regional de Turismo e Cultura, desculpem, a Casa do Povo Nossa Senhora da Piedade do Porto Santo, decidiu escolher novos parceiros, parece ter esquecido o essencial: o Festival Colombo deve envolver a comunidade e, objectivamente, deve cada ano ser maior e melhor”, reitera Luís Bettencourt que ataca a edilidade por aparentemente ter ficado alheia.

“Por falar em parceiros… onde está a Câmara? Onde está o vereador com o pelouro do turismo? Onde está a defesa do Porto Santo? Onde está a exigência em manter a excelência do evento? Onde está o envolvimento de toda a comunidade? Ou contentamo-nos com a vinda de uma entidade oficial, com um saco de dinheiro, que promove um espectáculo sofrível e desaparece ser deixar rasto nem lastro?”, são questões suscitadas, defendendo que importa, por isso, “escolher os parceiros certos”.

O autarca que concorreu às eleições autárquicas de 2021 termina da seguinte forma: “Os porto-santenses gostam de receber. Os porto-santenses querem que o próximo Festival Colombo volte a ser uma referência cultural e não um arraial”.