Madeirenses ganharam meio mês de esperança de vida aos 65 anos
Madeira e Açores foram as únicas regiões onde a esperança média de vida á nascença aumentou
A esperança de vida à nascença em Portugal, em 2019-2021, "foi estimada em 80,72 anos, sendo de 77,67 anos para os homens e de 83,37 anos para as mulheres, correspondendo, relativamente a 2018-2020, a uma diminuição de cerca de 4,8 meses para os homens e de 3,6 meses para as mulheres", diz o INE nas Tábuas de Mortalidade em Portugal divulgadas hoje. Contudo, a Madeira, tal como os Açores foram as únicas regiões onde a esperança média de vida à nascença aumentou, sendo que no caso da RAM foi a única que viu o indicador aumentar meio mês (cerca de 15 dias) na faixa etária dos 65 anos.
"No triénio 2019-2021, em resultado do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia da doença COVID-19, registaram-se, também, reduções na esperança de vida para a maioria das regiões NUTS II e III", realça o Instituto Nacional de Estatística. "O impacto da pandemia COVID-19 nas regiões foi, todavia, diferenciado".
Por NUTS II (sete regiões), "registaram-se reduções na esperança de vida à nascença em todas as regiões, com excepção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A maior redução observou-se no Alentejo (cerca de 7 meses)", refere. Por NUTS III (25 regiões), "registaram-se reduções em todas as regiões do Continente, a maior na Lezíria do Tejo (-7,44 meses) e a menor no Alto Tâmega (cerca de 1 mês)".
No que à esperança de vida aos 65 anos em Portugal, no período 2019-2021, esta "foi estimada em 19,35 anos. Aos 65 anos, os homens podiam esperar viver 17,38 anos e as mulheres 20,80 anos, o que correspondeu a uma redução de, respectivamente, 4,6 e 3,7 meses relativamente a 2018-2020".
"Por NUTS II, no triénio 2019-2021, registaram-se reduções na esperança de vida aos 65 anos em todas as regiões, com excepção da Região Autónoma da Madeira, em que aumentou ligeiramente. A maior redução observou-se no Alentejo (cerca de 7 meses)", frisa o INE, sendo que "por NUTS III, registaram-se reduções na esperança de vida aos 65 anos em todas as regiões, com excepção da Região Autónoma da Madeira, onde se registaram ligeiros ganhos na esperança de vida, de cerca de meio mês. A maior redução observou-se no Alto Alentejo (-1,12 anos)", conclui.