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Trabalhador da OMS assassinado num campo de deslocados no Sudão do Sul

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Um oficial de campo da Organização Mundial da Saúde foi assassinado na segunda-feira num campo para deslocados no norte do Sudão do Sul, anunciou hoje aquela agência das Nações Unidas.

"A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressa o seu profundo choque e tristeza pelo assassínio do seu oficial de campo responsável pela vigilância da poliomielite na cidade de Bentiu, no Sudão do Sul, e condena a morte violenta", diz a organização em comunicado.

O funcionário da OMS, Daniel Deng Galuak, foi morto por um atacante não identificado numa unidade de saúde no campo para deslocados internos de Bieh, na cidade de Bentiu, no norte do país, no dia 19 de setembro.

Segundo o comunicado da OMS, ainda não foi esclarecido o motivo do ataque.

"Estamos profundamente chocados pela morte de Galuak. Os nossos corações estão com a sua família neste momento tão difícil e doloroso", disse a diretora geral da OMS para África, Matshidiso Moeti, citada no comunicado.

Para a OMS, a morte do seu oficial de campo é uma "enorme perda", não só para a sua família, mas também para "os esforços da OMS e dos seus parceiros na resposta de emergência sanitária no Sudão do Sul e no importante trabalho de proteger as crianças dos impactos debilitantes e potencialmente vitalícios da poliomielite".

"O acesso aos cuidados de saúde é um direito básico e aqueles que trabalham incansavelmente em muitas partes do Sudão do Sul para fornecer serviços humanitários às populações mais vulneráveis não devem ser alvejados", disse o representante da OMS no país, Fabian Ndenzako.

No Sudão do Sul, Galuak garantia a vigilância da poliomielite, bem como o planeamento e a realização de imunização contra a doença.