RIR diz estar contra viagens "à borla" dos políticos, assessores, familiares e amigos
O RIR "não aceita que os políticos eleitos para a Assembleia da República e regiões autónomas possam usar em seu proveito próprio, de familiares ou de amigos as milhas atribuídas por viagens efectuadas em trabalho parlamentar", diz através de um comunicado enviado às redacções.
Não se pode aceitar que um político ou seu representante façam uma viagem e beneficiem das milhas atribuídas, que depois são transformadas em viagens para proveito próprio de um familiar ou amigo, entendendo o partido que essas milhas deveriam reverter para as assembleias da República e regiões autónomas, para depois serem usadas e trocadas por novas passagens aéreas, a serem usadas em trabalho parlamentar e só em trabalho parlamentar". RIR
Temos políticos que passam a maior parte do seu trabalho a fazer viagens, todas elas pagas pelos contribuintes, distribuindo depois ao seu belo prazer viagens gratuitas pelos seus familiares e amigos, nalguns casos com estadia incluída, sendo que quem paga estas mordomias são os contribuintes". RIR
O partido RIR "dá o exemplo dos Secretários de Estado, deputados e assessores que numa só viagem conseguem arrecadar milhas que dão para beneficiar gratuitamente de outra viagem, que poderá ser usada por si, por um familiar ou amigo".
O RIR "desafia a comunicação social a questionar os deputados europeus, os deputados da República e os deputados regionais o que fazem com as milhas atribuídas pelas companhias aéreas, qual o destino dado e quem beneficia".
"Questionem também o Secretário de Estado das Comunidades o que faz com as milhas que lhe são atribuídas nas viagens que tem feito pelo mundo, dando-se a conhecer e fazendo campanha política, pensando em outros voos, nomeadamente nas eleições de 2027", concluiu.