Madeira

“Política de Miguel Gouveia em 2021 roubou aos funchalenses em 2022 cerca de 3 milhões de euros”

None
Foto Funchal Sempre à Frente

A Coligação Funchal Sempre à Frente considera que “propor em 2022 a devolução do IRS que se roubou ao Funchal em 2021 é gozar com as pessoas”.

 A declaração vem na sequência da proposta de deliberação da Coligação Confiança, que será submetida à próxima reunião de Câmara e que propõe o aumento da devolução da participação municipal no IRS às famílias.

O Grupo Municipal Funchal Sempre à Frente acusa a 'Confiança' de se "aproveitar" das dificuldades económicas sentidas pelas famílias, "provocadas pelo governo socialista na República", propondo que a Câmara Municipal do Funchal "aumente a devolução da participação a que tem direito no imposto sobre o rendimento das pessoas singulares".

Embora lhe chame de “opção histórica”, esqueceu-se a malograda Coligação da história recente da sua própria governação da cidade. Especialmente, se recordarmos que, em Dezembro de 2020, ao contrário do que seria normal, e até seguindo a tendência regional de alívio das medidas de restrição financeira impostas às famílias, o Executivo presidido por Miguel Gouveia não só não submeteu à Assembleia Municipal o documento que permitiria o alívio da carga fiscal imposta sobre os seus munícipes, como não efetuou qualquer comunicação à Autoridade Tributária (AT), impedindo que, face aos rendimentos de 2021, houvesse a justa devolução de IRS em 2022. Ou seja, a política de Miguel Gouveia, em 2021, roubou aos funchalenses, em 2022, cerca de 3 milhões de euros. Grupo Municipal Funchal Sempre à Frente

Considerando que "a proposta de deliberação agora apresentada pela Confiança só pode ser entendida como um mero exercício de penitência por pecado próprio", a Coligação Funchal Sempre à Frente diz que "os funchalenses podem estar tranquilos, uma vez que está já garantida a justa devolução de IRS, em 2023, por comunicação atempada, à AT, em Dezembro de 2021".