Câmara do Funchal e Associação Protectora dos Pobres afinam estratégia para os sem-abrigo
Vereadora Helena Leal sublinha a resposta social do Município para minorar o flagelo da exclusão e isolamento social
No âmbito do protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal do Funchal (CMF) e a Associação Protetora dos Pobres (APP), que envolve o projecto 'Habitação Solidária', para acolher pessoas em situação de sem abrigo, a vereadora com o pelouro social, Helena Leal, visitou as instalações da referida associação, aproveitando a ocasião para uma reunião de trabalho com os técnicos da APP que irão, juntamente com o Município do Funchal, monitorizar e acompanhar esta iniciativa, informa uma nota da autarquia.
No seguimento desta reunião, acrescenta, procedeu-se à elaboração da caracterização dos procedimentos a adoptar e que irão permitir abrigar, numa primeira fase, 4 pessoas provenientes de situação de sem abrigo, de modo "a preparar respostas futuras no sentido de apoiar esta causa", citam a vereadora.
Helena Leal reforçou o compromisso do Município em "continuar a apoiar estes projectos de ocupação e aquisição de competências, por forma a inserir todos de igual modo na sociedade", aproveitando para realçar as condições que a Associação Protetora dos Pobres proporciona aos seus utentes, destacando que é "uma resposta social cada vez mais importante, no sentido de minorar o flagelo da exclusão e isolamento social".
O projecto 'Habitação Solidária', promovido pela autarquia localizado à Rua dos Ilhéus, destina-se a acolher quatro pessoas sem-abrigo a viver, presentemente, nas ruas do Funchal.
Durante a sua permanência neste projecto, onde podem ficar durante 24 meses (dois anos), além de uma ocupação em termos de trabalho, terão ainda passe social gratuito, estando ainda obrigados a cumprir algumas regras, realça a autarquia.
