CDS destaca aumento da produção de pêro na festa da Ponta do Pargo
O líder do grupo parlamentar do CDS, António Lopes da Fonseca, esteve, esta tarde, na Festa do Pêro, na Ponta do Pargo, onde realçou que o aumento da produção deste fruto neste ano e os apoios concedidos pelo Governo Regional que podem contribuir para a melhoraria deste segmento do sector agrícola, como a criação de uma rede de pequenas sidrarias.
“Este ano, a produção do pêro é de 1900 toneladas, superior à do ano passado. O Governo Regional ainda quer melhorar mais, sobretudo nas variedades regionais e é para isso que os incentivos têm sido concretizados. Sabe-se que poderia haver melhor produção, mas, também, muitos dos produtores gostariam que houvesse uma maior procura como aquela que vemos nesta festa, porque o que nós sabemos é que a maior parte da produção é para produzir a sidra, o que não deixa de ser um benefício para os produtores”, disse Lopes da Fonseca, citado numa nota de imprensa do respectivo grupo parlamentar. A este respeito, recordou que o Programa do Governo contempla o projecto de uma sidraria madeirense, o qual prevê a instalação de pequenas sidrarias regionais e a criação de uma unidade central na Camacha.
Na óptica de Lopes da Fonseca, “tem sido evidente a preocupação do Governo Regional em continuar a apoiar os produtores”, que, neste sentido, procura promover as variedades regionais em detrimento das variedades externas.
A iniciativa na Ponta do Pargo serviu ainda para o líder parlamentar do CDS dirigir várias críticas ao Governo da República e manifestar “uma profunda preocupação” pela orientação da respectiva política relativamente à Madeira. Isto porque, na última semana, “dois ministros do governo socialista tiveram o pouco discernimento de atacarem a Madeira, os madeirenses e portosantenses”. A ministra do Trabalho foi censurada por dizer que o Governo Regional “não tem apoios porque não os regulamenta”, o que Lopes da Fonseca considera ser “uma falácia e uma mentira descarada”. Já o ministro da Educação foi criticado por rotular os professores da Madeira “quase de parasitas do sistema, (…) pelo facto de terem o seu tempo integralmente contado”. “A pergunta que fazemos ao ministro da Educação, ao primeiro-ministro e ao Presidente da República é se os professores da Madeira são ou não portugueses? Os professores da Madeira descontam para a Segurança Social, tal como os professores do continente!", sublinhou o dirigente centrista.