Madeira

É preciso haver "rigor e transparência nas listas de espera"

None

Luís Furtado, enfermeiro e professor adjunto na Universidade dos Açores foi convidado a dar a sua perspectiva do modelo açoriano

“O serviço regional de saúde dos Açores, com 42 anos de existência, com considerável relevância e impacto a partir de 1996, tem sido um facto de coesão e um desacelerado dos processos de desertificação das ilhas”, destacou a complexidade administrativa e operacional que “custa muito dinheiro”, enfatizou durante a sua intervenção na segunda ronda dos Estados Gerais, uma organização do Partido Socialista.

Os Açores possui 3 hospitais em 9 ilhas, 18 centros de saúde e 100 postos de saúde e 1 centro de oncologia. “Era tudo mais fácil num Centro Hospitalar”, disse, no entanto a situação arquipelágica não permite que esse modelo seja implementado.

Quanto aos desafios diz que “os utilizadores dos serviços de saúde não recrutam recursos da mesma forma exigindo respostas distintas”.

"É necessário a despolitização da saúde", ou seja, assiste algum aproveitamento defendendo que para isso exista uma "transparência" nos processos entre os quais estão as listas de espera de actos médicos, ainda que realce que "haverá sempre listas de espera".

"O que é preciso que as mesmas traduzam com rigor o que representam", complementou.