Por amor à camisola
Os fanáticos do futebol merecem castigo, de preferência exemplar
Boa noite!
O que de indigno se passa no futebol milionário não pode ser tolerado por quem tem, no mínimo, dois dedos de testa.
Alegadamente por amor à camisola quase tudo é permitido, sem reparo público e punição exemplar. Mas, antes que seja tarde, convém alterar, de forma severa, hábitos instalados, comportamentos delinquentes, laxismo institucional e até a dependência clubística de claques organizadas que, não só incitam à violência, como são usadas para ajustes de contas.
Que culpa tem a mulher e os filhos de Sérgio Conceição que o FC Porto tenha perdido mais um jogo da Champions para apedrejarem e pontapearem o carro em que seguiam, à saída do estádio do Dragão?
Que culpa tem um jovem adepto do Benfica – que segundo o pai, em Famalicão, foi obrigado a assistir ao jogo da Liga Bwin em tronco nu por estar numa zona de adeptos da casa -, que vários clubes em Portugal desconsiderem os espectadores, tratando-os como bestas?
Que culpa têm todos aqueles que são perseguidos pelos fanáticos dos clubes se a bola não entra, se a gestão desportiva de alguns emblemas é desastrosa e se os problemas financeiros se agigantam?
Os donos da bola e do jogo falado gostam de perder tempo com argumentações inconsequentes, mas esta é hora de intervenção sem precedentes para que, o futebol volte a ser uma festa, momento de encontro e espaço de celebração, sem criminosos por perto.