"Estado não pode ser retirado da equação do financiamento" das áreas protegidas
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos realça papel do Estado português no financiamento das áreas marinhas protegidas
No decorrer da mesa redonda '50 anos de conservação nas Ilhas Selvagens: próximos desafios da maior AMP do Atlântico Norte', o director dos Serviços de Ambiente Marinho e Sustentabilidade da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, José Manuel Marques, sublinhou o papel do Estado português no financiamento das áreas marinhas protegidas.
O Estado não pode ser retirado da equação do financiamento das áreas marinhas protegidas, primeiro porque estamos a falar do domínio público marítimo, no qual o Estado é o principal gestor, segundo porque as áreas marinhas protegidas têm um valor geoestratégico interessante. É suficiente? Evidentemente que não. José Manuel Marques
O representante da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos entende como "fundamental que as pessoas se apercebam do valor das áreas marinhas protegidas" para que as mesmas possam ser financiadas, seja pelo financiamento público, seja por outros modelos de financiamento. Esse é precisamente, o grande desafio, considera: "É preciso demostrar ao cidadão a utilidade daquelas áreas, temos que dar a conhecer o que são aquelas áreas, tornar visível o que é invisível".