Zelensky escapa sem ferimentos graves a colisão rodoviária em Kiev
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky esteve envolvido num acidente de viação em Kiev, após um carro ter colidido com o veículo em que seguia, mas não sofreu "nenhum ferimento grave", adiantou esta quarta-feira fonte da presidência ucraniana.
"O Presidente foi examinado por um médico, nenhum ferimento grave foi encontrado", realçou Sergii Nykyforov, porta-voz do chefe de Estado ucraniano.
Numa publicação divulgada na rede social Facebook, Sergii Nykyforov explicou que um carro colidiu com a viatura em que seguia Volodymyr Zelensky e veículos de escolta em Kiev.
"Os médicos que acompanhavam o chefe de Estado prestaram socorro ao motorista do carro e transferiram-no para uma ambulância", acrescentou a mesma fonte, que não especificou quando ocorreu o acidente.
Segundo o porta-voz do Presidente ucraniano, as autoridades vão investigar as causas do acidente.
Volodymyr Zelensky visitou esta quarta-feira a cidade de Izium, que serviu de base para as tropas russas em Kharkiv, no leste, e que foi recuperada pela contraofensiva ucraniana naquela região.
Vários meios de comunicação social ucranianos, incluindo a agência Ukrinform, noticiaram a viagem do líder ucraniano, que raramente tem saído de Kiev desde o início da invasão russa, no final de fevereiro.
Durante a visita a Izium, Zelensky participou numa cerimónia em que a bandeira ucraniana foi hasteada e saudou os soldados que participaram na operação de libertação.
Na contraofensiva ucraniana, mais de 300 localidades já foram recapturadas pelas forças de Kiev na região do nordeste do país, de onde as forças russas já se retiraram quase por completo.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra mais de 5.800 civis mortos e cerca de 8.400 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.