Madeira

"Quem constrói na Madeira, constrói em tudo o mundo”

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O volume, a exigência, a complexidade e arte de obras executadas nos últimos 40 anos coloca a Madeira no patamar mais elevado do que de melhor se faz na engenharia e atraindo inclusive engenheiros que desempenham as suas funções via digital. Esta é pelo menos a opinião do secretário regional do Equipamento e Infraestruturas: “Costumo dizer quem constrói na Madeira, constrói em tudo o mundo”, dizia à entrada para o Congresso Internacional de Engenharia na Madeira, que decorre na Ponta do Sol. 

O governante voltou a reiterar a disponibilidade para o governo comparticipar financeiramente a consolidação da escarpa da estrada dos Anjos, no entanto tal como Miguel Albuquerque já manifestara durante a sessão solene do Dia do Concelho da Ponta do Sol, caberá à Câmara Municipal da Ponta do Sol a apresentar o projecto, disse ainda antes de presidir à abertura da sessão que decorre no auditório do Centro Cultural John dos Passos.

Olhando para o futuro da Engenharia, Pedro Fino vê desafios nos próximos anos. O efeito conjugado da pandemia e da guerra da Ucrânia, que “fez subir, para valores nunca antes vistos, os preços de determinadas matérias-primas, bem como a falta de mão de obra, constitui um desafio para os engenheiros”.

Por isso mesmo considera que a Madeira está num “novo ciclo” que não impede um crescimento económico. “Temos desafios pela frente devido à guerra, com os valores da inflação em alta, mas estou certo que iremos vencer esses desafios no futuro e a nível global”.