Madeira

"A União Europeia tem de compreender o seu atlantismo", diz José Manuel Bolieiro

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O presidente do Governo Regional dos Açores começou por reconhecer o "excelente acolhimento" na Madeira e destacou o encontro de posições entre os dois governos que conduziram à assinatura de 25 protocolos e a conclusões sobre pontos sensíveis, como as finanças regionais.

"Nós somos um activo de valor acrescentado para o futuro da Europa e de Portugal", afirmou José Manuel Bolieiro, pelo que exige que a União Europeia compreenda "o seu atlantismo" e que o país compreenda a importância da "co-gestão de interesses económicos e ambientais determinantes".

A "gestão partilhada do mar do espaço" é uma reivindicação de que as regiões autónomas não vão abrir mão e o governante açoriano não compreende a posição de uma maioria de juízes do Tribunal Constitucional que, como escreveu o próprio presidente do TC em voto de vencido, "reflectem o ancestral pendor centralista" e não compreendem as autonomias.

"O Estado tem de ser justo e pessoa de bem na distribuição dos meios", sublinha José Manuel Bolieiro que deixou claro que a Madeira e os Açores vão apresentar um documento comum para revisão da lei das finanças regionais.