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Bolsonaro assina livro condolências pela morte da rainha antes de ir a funeral em Londres

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Foto AFP

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi esta segunda-feira à embaixada do Reino Unido em Brasília para assinar o livro de condolências pela morte da rainha Isabel II, após confirmar que viajará até Londres para participar no funeral da monarca.

Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, estiveram na embaixada a assinar o livro de condolências no qual escreveram admirar a "grande personalidade" e o "senso de dever" da rainha britânica.

"Em nome do Governo e do povo brasileiro, expresso as mais profundas condolências ao povo do Reino Unido, bem como à família real e ao rei Charles III, pelo falecimento da rainha Elizabeth II", lê-se numa primeira mensagem ao lado do nome e da assinatura de Bolsonaro.

"Manifesto minha admiração por uma mulher de grande personalidade cujo senso de dever e devoção deixaram, ao longo de mais de sete décadas de reinado, um legado de liderança e estabilidade para o povo britânico e para o mundo", completou a primeira-dama, em mensagem ao lado da sua assinatura.

Jair Bolsonaro confirmou numa entrevista a 'media' locais no final de semana que viajará no meio da sua campanha à reeleição para Londres onde participará dos eventos do funeral da rainha Isabel II.

O chefe de Estado brasileiro partirá na sequência do funeral para Nova Iorque, onde pretende discursar na abertura da 77ª. Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Rainha Isabel II morreu na quinta-feira aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia, após mais de 70 anos do mais longo reinado da história do Reino Unido.

Elizabeth Alexandra Mary Windsor nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se Rainha de Inglaterra em 1952, aos 25 anos, na sequência da morte do pai, George VI, que passou a reinar quando o seu irmão abdicou.

Após a morte da monarca, o seu filho primogénito assumiu aos 73 anos as funções de rei como Carlos III.