"Albuquerque dispara em todas em direcções e sem provas”, acusa Élvio Sousa
Líder parlamentar do JPP reage, assim, à acusação do Presidente do Governo Regional de que a Câmara de Santa Cruz aplica impostos ilegais
Em reacção às declarações do Presidente do Governo Regional de que a Câmara Municipal de Santa Cruz aplica impostos ilegais, o líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa desafia Miguel Albuquerque a comprovar as ilegalidades, apontando que o chefe doe executivo madeirense "dispara em todas em direcções e sem provas".
“Se não o fizer ainda hoje, não é sério, e mente descaradamente”, reforçou o deputado.
Albuquerque acusa JPP de aplicar "impostos ilegais"
Miguel Albuquerque já deu o troco aos desafios lançados esta tarde pelo secretário geral do JPP: “O Governo tem feito a redução fiscal ao contrário do JPP que tem aplicado taxas e impostos ilegais no concelho de Santa Cruz”, contra-atacou o chefe do executivo madeirense.
Élvio Sousa falava à margem das comemorações do aniversário da Freguesia de Gaula. O representante do Juntos Pelo Povo defende que a acusação de Albuquerque "não passa de conversa alucinada, sem provas e sem tino" e desafiou o governante: "Se é sério, tem de mostrar as provas dessa suposta ilegalidade, e não se esconder no anonimato”.
Temos assistido, nos últimos tempos, a um presidente do Governo despesista, que as receitas do IVA mais alto das regiões autónomas, a 22%, e do IRS da classe média para encher os cofres regionais. O que nós observamos é um Presidente do Governo que, além de promotor imobiliário e a promover habitações com o dinheiro da Bazuca, para apenas bolsos endinheirados, faz o papel de um juiz em causa própria, pois mente descaradamente ao dizer que Santa Cruz aplica taxas ilegais. Élvio Sousa
“Além do mais, e por falar de ilegalidades, as únicas últimas decisões dos tribunais que conhecemos praticadas por Miguel Albuquerque foram o ajuste directo que fez com os seus amigos para gerir o CINM- Centro Internacional de Negócios da Madeira (considerado ilegal pela Comissão Europeia e pelo Tribunal de Contas), e o acordo entre o Governo e a OPM, para a gestão dos portos do Caniçal e do Porto Santo. Destas ilegalidades temos provas consistentes, aos olhos de todos os madeirenses.”