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1 – Li que um cantor do Norte do País agradeceu a Marta Temido, ex-Ministra da Saúde, o papel que teve no combate à pandemia em Portugal. Li e ri! Porque só pode ser por distração ou má visão das coisas. Talvez devido aos óculos escuros que o artista habitualmente usa. Ora, quem não se lembra do número de mortos devido à Covid-19 no Continente, infelizmente? Das ambulâncias em fila à porta dos Hospitais? Da liderança Mundial dos casos positivos? Da falta de capacidade dos hospitais, etc.? Quem não se lembra de as autoridades de saúde nacionais questionarem as medidas tomadas na Madeira, como o encerramento do aeroporto, o uso de máscara e o isolamento de doentes, a testagem massiva o encerramento de bares e discotecas, etc.? Assim como a retoma paulatina das atividades? Curiosamente medidas que acabaram por ser adotadas mais tarde, no Continente. Durante o seu mandato, cerca de 4 anos, Marta Temido nunca se dignou visitar a Madeira nem no auge da pandemia. Elucidativo!

2 - A figura do anónimo é sinistra. Alguém sem nome é um “Zé ninguém” Um desgraçado que pulula de tecla em tecla só para azucrinar. Não tem opinião própria e o ódio que destila nos “comentários” que produz, tresanda a desencanto e certamente é sinal de estar mal com a vida. Esta ralé bate em tudo e em todos os que pensam pela própria cabeça, naqueles que não têm medo de opinar, contribuindo para uma sociedade evoluída, democrática e esclarecida. Mesmo quando a opinião não é do agrado de todos. Esconder-se atrás de um teclado, sem rosto, é mesquinho e demonstra uma paranóia demoníaca.

3 – Nunca como agora a agressividade está tão evidente nas pessoas. É raro o fim de semana em que as notícias não relatem facadas, socos, pontapés, rixas e perseguições. Ao fim de semana, essencialmente, chegam feridos a cada instante aos hospitais, uns mais graves que outros. Há populações alarmadas com tanto assalto. As forças policiais fazem o que podem para pôr cobro a tanta violência, mas depois esbarram na própria ação e nos direitos. Ai do polícia que dê umas cacetadas nestes energúmenos. Corre o risco de ser filmado e vilipendiado nas redes sociais, onde, geralmente, só metem as imagens do “polícia a bater” no coitadinho! Depois são os processos judicias e as averiguações internas! O malfeitor fica-se a rir e muitas das vezes conta com o apoio das pessoas que apenas sabem do incidente pela rama. Eu ainda tive a esperança que com a pandemia, a sociedade ficasse melhor, mais consciente dos direitos de cada um, que os valores e o respeito pelo próximo sobressaíssem. Enganei-me! A “coisa” ficou pior! As pessoas tornaram-se intolerantes e cheias de ódios!