"Tranquilidade e segurança" orientam as festas do Monte deste ano
Garantir "tranquilidade e segurança" foi a grande preocupação da organização das festas do Monte deste ano.
Isso mesmo foi apontado por Pedro Calado na apresentação do evento, no início da tarde desta terça-feira, no Largo da Fonte.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal adiantou que a música será contida e o fogo de estalo que habitualmente marca os arraiais madeirenses não vai ser utilizado no Monte.
"Este ano não é o ano, ainda, para entrarmos nesse tipo de festividades", referiu Pedro Calado, acrescentando que "o mais importante nesta fase é voltarmos a dar tranquilidade e segurança às pessoas que, por vários motivos, e ao longo dos últimos anos se afastaram deste evento".
O autarca reforçou a intenção de colocar a tónica no pendor religioso que mais caracteriza esta festa, aspectos corroborados pelo pároco Víctor Sousa.
O padre do Monte destacou a associação das celebrações ao centenário do beato Carlos, último imperador do império austro-húngaro, que morreu na Madeira.
Já Idalina Silva colocou a tónica no retomar das festividades no Largo da Fonte, com a actuação dos grupos musicais tradicionais a acontecer neste espaço, mas também no Largo das Babosas e junto ao adro da Igreja.
A Junta de Freguesia do Monte, além de se responsabilizar pelos custos com os grupos musicais, apoiou a organização das várias novenas, que decorrem até dia 13 de Agosto, no valor global de 2.300 euros.
Este ano serão cerca de 40 os feirantes que vão montar as suas barraca no perímetro da festa, para venda de comes e bebes e os tradicionais produtos disponíveis nos arraiais madeirenses.
Nos dias 14 e 15 haverá reforço de policiamento, parte integrante do investimento da autarquia nestas celebrações, que ascende aos 50 mil euros.